quinta-feira, 26 de maio de 2022

Doidas e Santas


                         Doidas e Santas

O livro quando é bom a gente acaba lendo duas vezes. Três, talvez. Isso aconteceu comigo com Doidas e Santas da Martha Medeiros. Sou fã incondicional da autora. Já fui à duas noites de autógrafos dela na livraria da Travessa em Ipanema aqui no Rio de janeiro.

Na primeira vez que vi Martha Medeiros de perto num de seus lançamentos, a medida que ia me aproximando dela para ter meu livro autografado, eu tremia incontrolavelmente. Nesse dia ela até achou engraçado.

Na verdade, a primeira vez que li Doidas e Santas, creio que tenha sido logo que ele foi lançado.

Ano passado na fila das Lojas Americanas vi o livro perdido numa prateleira de chocolates e, sem pensar duas vezes, o comprei, comprei feliz da vida, achando que nunca o tinha lido. Depois da página trinta e poucas é que me liguei que já havia lido esse livro há uns dez anos mais ou menos. Então, continuei, pois agora, um pouquinho mais velho e depois de tantos acontecimentos na minha vida, tenho alguns pensamentos meio diferentes dos daquela época.

Pra minha surpresa, reler Doidas e Santas me fez relembrar de muitas coisas da minha vida, do Brasil e da vida dos outros e pude constatar que os textos de Martha Medeiros continuam muito atuais e encaixam-se perfeitamente aos acontecimentos dos dias de hoje, falando de Amor, família, amizade, cinema, viagens, erros e acertos pertinentes  à vida de qualquer ser humano.

Super recomendo essa leitura!

                             Sérgio Ricardo Fonseca

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Elza

 


Elza

Como todos os livros que adquiro, eles ficam um tempinho na minha estante amadurecendo, esperando o momento certo da minha leitura. E não é que é verdade? As vezes eles ficam quase dois anos guardados e num momento qualquer da minha vida, de forma aleatória, escolho um livro que se encaixa certinho com o momento que estou vivendo, ou seja, preciso ler aquilo pra poder evoluir, refletir sobre algo.

Com a biografia da grande cantora Elza Soares não foi diferente. Que mulher forte! Nossa! Devorei o livro de trezentas e poucas páginas em três semanas – um recorde pra mim que leio um livro por mês.

O livro me prendeu de tal forma que eu largava um pouco o que tinha que fazer pra saber cada vez mais sobre a vida da grande Elza Soares: todas as suas dificuldades na juventude, sua vontade de persistir, de correr atrás da música, pois confiava muito na sua voz, a necessidade de sobreviver e dar uma vida melhor à sua família...

Toda história da cantora é muito interessante. Zeca Camargo – o autor – está   de parabéns! É um excelente biógrafo!

A parte do livro que mais me prendeu foi a do relacionamento de Elza com Garrincha, não só pela curiosidade de saber como foi amar e conviver com um astro do futebol brasileiro, mas sim, pela maneira como a história foi narrada, pois mostrou Elza sendo dotada de uma capacidade infinita de amar, mesmo com toda as adversidades que a vida lhe impôs, ela bambeava, mas não caia, tornando-se mais forte ainda e continuava uma mãe amorosa, uma esposa apaixonada e uma grande cantora.

Elza Soares, um exemplo de persistência e fé na vida.

Elza, escrita por Zeca Camargo, editora Leya, pra mim, é uma lição de vida.


Sérgio Ricardo Fonseca