1968 –
O ano que não terminou
Como quase todos os livros que tenho, “1968 – O ano que não
terminou" ficou um tempo na estante esperando seu momento certo de ser
lido. Na verdade, ficou tempo demais guardado porque ganhei ele em 2013,
cataloguei em 2015, mas só fui procurá-lo há dois meses. Momento mais oportuno
foi esse, pois tenho tentado entender se já houve na História do Brasil uma
polarização tão radical – politicamente falando – entre a esquerda e a direita
e, lendo “1968” pude entender um pouco mais não só sobre a desgraça que foi o
AI-5 para o Brasil como o sofrimento dos perseguidos políticos e seus
familiares durante a ditadura militar.
Para quem é a favor do extremismo político que estamos vivendo no Brasil por quem está
comandando o país, recomendo a leitura de “1968 – O ano que não terminou”,
pois é um livro escrito por quem viveu o terror dos “anos de chumbo" e mostrou
com suas palavras todo radicalismo que uma intervenção militar pode causar à
sociedade nos campos artístico, político e social.
Seja você de esquerda ou de direita, leia “1968 – O ano que não terminou” de Zuenir Ventura, antes de se “apaixonar" por um político intransigente, intempestivo, debochado e omisso achando que isso é ser patriota e que essa é a solução para os problemas do Brasil.
Sérgio Ricardo Fonseca
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